quarta-feira, agosto 30, 2006

Alunos depredam escola estadual em Guarulhos

Estudantes da escola estadual Maurício Nazar --uma das maiores de Guarulhos (região metropolitana de SP)-- promoveram um tumulto generalizado na segunda-feira, que provocou a destruição de carteiras, banheiros e alambrados. Um princípio de incêndio foi controlado por funcionários. Bombas de festa junina foram estouradas dentro de banheiros durante o quebra-quebra, que durou 20 minutos, contaram professores. A escola tem sido alvo de atos de vandalismo nas últimas semanas e, desde ontem, a Polícia Militar reforçou o policiamento no seu entorno. De acordo com a versão da direção e de pais de estudantes, a causa das depredações e pichações é a implantação de regras mais rígidas --a escola deixava os portões abertos, e parte dos estudantes aproveitava para ir embora no intervalo das aulas; agora os portões ficam fechados.
Aluno do 1º colegial, Rogério Braga, 18, confirmou que a revolta dos estudantes é resultado de restrições às saídas de alunos nos intervalos. "A galera estava acostumada a ir embora após a terceira aula."A Secretaria de Estado da Educação informou que uma sindicância interna foi aberta ontem pela regional norte da Diretoria de Ensino de Guarulhos para apurar os motivos e os responsáveis pelos atos de vandalismo ocorridos na escola Maurício Nazar.


Fonte: Folha Online.

nota: qual a solução para esse tipo de acontecimento cada vez mais frequente nas escolas?
A base disso seria o total deprezo pelas instituições e pelas autoridades, que têm início dentro dos lares ou ainda reflexo de um desapego ao futuro pela falta de esperança?
Como tratar esses "bandidos mirins" com a devida eficiência? Seria o caso de deixar os portões abertos e deixarem eles pegaram somente as aulas que quiserem? Com isso se ensinaria a utilizar a liberdade adequadamente ou eles já demostram que não sabem utilizá-la?
São questões que estrapolam as escolas e devem permear outras camadas da sociedade, afinal, na educação se deposita a responsabilidade de um futuro melhor para todos, no entanto é muita responsabilidade para uma única instituição: a escola.

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